“Hoje é dia de tomar a tabuada, dizia a professora, as crianças se preparavam, e lá na frente, a professora com seu avental branco feito um coco, iniciava a chamada! Os sorteados dirigiam-se até a mesa da mestra, e concentrados nos números, respondiam, respondiam e respondiam! E quando tudo estava na “ponta da língua”, era um alívio!”
Analisando o relato acima, sob o ponto de vista da intenção da escola, percebemos que estava alinhada com as crenças e valores da sociedade da época, e neste contexto, exercia seu papel, buscando a melhor maneira de formar indivíduos capazes e bem instruídos. O conhecimento acadêmico era o foco da escola, e praticamente eram poucos os estudos sobre a relação entre competências emocionais e o bom desempenho do indivíduo tanto na escola, como na vida.
Você conhece alguém que freqüentou esse modelo de escola? Para os mais jovens pode ser muito curioso ouvir as histórias sobre as antigas escolas, porque de fato, eram espaços bem diferentes do que temos hoje em dia!
Ao longo do tempo, a escola vem transformando-se num espaço mais democrático e estimulante, incorporando em suas práticas as descobertas científicas. A escola e a sociedade mudaram, e continuarão sempre em processo de transformação, por isso, muitos modelos de escola e educação ainda estão por vir!
Em uma pesquisa lançada recentemente pelo Word Summit for Education, da Fundação Catar, chamada de School in 2030 (Escolas em 2030), sobre a educação do futuro, destaca-se a importância das competências sociais e emocionais, pois 75% dos 645 especialistas ouvidos em todo o mundo, afirmaram que o conhecimento acadêmico não será o mais valorizado na formação dos estudantes, como acontecia antigamente. As competências pessoais, como a habilidade de interagir com os outros, de se comunicar, de tomar decisões, serão consideradas essenciais no desenvolvimento dos alunos.
Interessante, não é mesmo?
Isso mostra o quanto as pessoas estão despertando para a necessidade da educação integral do indivíduo nas escolas, ou seja, os alunos serão vistos não só sob o aspecto do conhecimento acadêmico, mas haverá espaço para o desenvolvimento emocional e social.
Diante de todas essas mudanças, e desse novo olhar para a educação, podemos nos deparar com o desafio: Como oferecer recursos para o desenvolvimento emocional das crianças? Ou ainda: Será que os professores estão preparados para isso?
Os programas de educação social e emocional da ASEC Brasil | Movimento Saber Lidar são instrumentos para a aquisição das habilidades descritas acima. Trata-se de programas especialmente desenvolvidos para crianças e adolescentes, que foram avaliados no Brasil e em diversos países, onde se destacam avanços no desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais dos participantes.
Ao oferecer os programas para sua turma de alunos, o educador participa de encontros de capacitação, e tem a oportunidade de instrumentalizar-se para o trabalho com o grupo.
A cada ano são feitas novas avaliações em relação ao impacto dos programas na vida das crianças e adolescentes que participaram, e os resultados são bastante positivos, revelando que ganharam mais recursos para lidar com as diversas situações da vida, além de melhorar as condições de aprendizagem.
Você pode conhecer mais sobre nossos programas em nosso portal.